Melhorando o trabalho híbrido para todos em 4 passos

Melhorando o trabalho híbrido para todos em 4 passos

Muitas pessoas falam sobre como o trabalho remoto faz parte do futuro do trabalho. Bem, temos uma notícia: esse futuro já chegou. O trabalho remoto e híbrido é a nova realidade, e agora temos que descobrir como fazê-los funcionar para todos nós.

A pandemia de COVID-19 acelerou a transição para o trabalho remoto e híbrido. Com base em pesquisas, enquetes e meta-análises globais analisadas pela professora Tsedal Neeley, da Harvard Business School, mais de 70% dos funcionários em todo o mundo desejam um equilíbrio entre os formatos presenciais e remotos. E, neste cenário, é essencial dominar a comunicação presencial, remota e híbrida.

Pensando nisso, Tsedal Neeley usou seus mais de 20 anos de experiência em pesquisa e consultoria sobre trabalho distribuído para definir quatro passos importantes que podem melhorar o trabalho híbrido e ajudar a criar ambientes de trabalho mais eficientes e inclusivos. Hoje, você conhecerá quais são esses passos e entender como eles podem impactar positivamente o nosso dia a dia.

1. Definição de dias “âncora”

Quando formos ao escritório, é crucial garantir que nossos dias de trabalho presencial coincidam com os de nossos colegas e colaboradores. Ao coordenar esses “dias âncora”, que funcionam como pontos de encontro fixos e estáveis, evitamos estar no escritório sozinhos, sem a possibilidade de interação. A colaboração se torna mais efetiva quando compartilhamos o mesmo espaço e tempo com nossos colegas, fortalecendo o trabalho em equipe e as conexões pessoais.

2. Estímulo à espontaneidade

Embora os funcionários valorizem a flexibilidade do trabalho híbrido, muitos sentem falta das interações informais e espontâneas com os colegas. Para resolver esse paradoxo, Tsedal Neeley sugere “estruturar momentos não estruturados”. Por exemplo, reservar os primeiros minutos de uma reunião para conversas informais sobre assuntos não relacionados ao trabalho ou organizar almoços virtuais ou presenciais com os colegas. Se você é um líder, dê o exemplo, iniciando essas conversas informais. Essas interações fortalecem os laços entre os membros da equipe e fomentam a criatividade.

3. Uso das ferramentas certas de comunicação

A escolha das ferramentas de comunicação deve ser baseada em nossos objetivos. Se precisamos resolver um problema complexo, a melhor opção é uma ferramenta que permita discussões em tempo real. Já para processar informações complexas, o e-mail pode ser a melhor escolha, dando tempo para as pessoas revisarem e absorverem o conteúdo. As videochamadas se destacam ao proporcionar interações mais pessoais e expressivas, mas também podem ser exaustivas. Nesses casos, experimente conversas por áudio com as câmeras desligadas. Adaptar nossas ferramentas de acordo com as necessidades específicas melhora a eficiência e a qualidade das comunicações.

4. Comprometimento com a nova cultura

Este último ponto é especialmente importante para a gestão, mas afeta a todos. Os líderes devem evitar enviar mensagens contraditórias, apoiando o trabalho híbrido em palavras, mas expressando preferência pelo trabalho presencial. A consistência entre as políticas e atitudes híbridas é a única maneira de construir uma cultura híbrida inclusiva para todos. Líderes comprometidos com essa nova realidade fortalecem a confiança dos funcionários e incentivam a inovação.

Ajustar-se ao trabalho híbrido tornou-se imperativo na era moderna, e estabelecer ambientes laborais eficazes e inclusivos é de suma importância para capitalizar ao máximo as oportunidades proporcionadas pelos formatos presenciais e remotos. Essas transformações são cruciais na criação de espaços de trabalho que satisfaçam as demandas e preferências dos colaboradores, independentemente de sua localização geográfica. Ao fazermos isso, estaremos pavimentando a via para um futuro do trabalho mais produtivo, equilibrado e repleto de inovação.


Créditos: Imagem Destaque – GoodStudio/Shutterstock

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