2 anos de InovaSocial: As conquistas e aprendizados em inovação social dos últimos 730 dias

2 anos de InovaSocial: As conquistas e aprendizados em inovação social dos últimos 730 dias

O mês de novembro marca a chegada de mais um ciclo na vida do InovaSocial. Concluímos nosso segundo ano de existência e com ele acumulamos muito aprendizado sobre o campo da inovação social no Brasil (e no mundo). Quando digo que acumulamos, não é só uma forma de enfatizar que aprendemos e concentramos muitas informações sobre o tema. Só para você ter ideia, se você está lendo este texto no dia da publicação, até o momento já publicamos mais de 560 textos sobre o tema e seus assuntos correlacionados, incluindo 63 artigos analíticos (que chamamos de Inova+) e 33 podcasts (veja abaixo no nosso player do Spotify, plataforma onde estreamos na última semana). Sim, é muito conteúdo!

Talvez acumular não seja a palavra certa, porque não guardamos toda essa informação para nós. Não, pelo contrário, nós compartilhamos (e muito!). Compartilhamos em forma de análises de tendências, como foi o caso dos textos “20 tendências e tecnologias inovadoras para” 2017 e 2018. Um texto que já virou tradição no Inova e mostra cenários e tecnologias que irão impactar o nosso cotidiano. Publicado sempre no início do ano, o texto é um compilado de informações e percepções que nós acreditamos que serão as tendências dos 12 meses seguintes.

Também compartilhamos iniciativas de empoderamento que viraram textos “best sellers” do InovaSocial, como o “Soy1Soy4: A primeira comunidade educativa sobre ciclo menstrual”, “Parto Humanizado: Empoderamento feminino em um grande momento da vida da mulher” e “HIV, informação e empatia: Conheça o Cartaz Positivo”.

Mas o cenário de inovação social não vive apenas de boas notícias. 2018 foi um ano quente para o tema político. Um tema que tem total relação com a sociedade, mas que teve sua discussão empobrecida com as fake news, manifestações de ódio e outras tantas mazelas ditas sem muito raciocínio prévio. Tentamos fazer a nossa parte levantando a bandeira apolítica e mostrando que a discussão era muito mais profunda do que a disputa entre o partido A e o partido B. Foi nessa linha, que – em abril deste ano – publicamos o texto “Cuidado! Acreditar em fake news pode nos custar a democracia”. Antes de qualquer polêmica neste cenário ou, até mesmo, da candidatura de qualquer político, o InovaSocial levantou os perigos da desinformação.

E quando o, então candidato à presidência, Cabo Daciolo jogo na mesa de debate o “Plano URSAL”, nós fomos enfáticos com o texto “Eleições 2018: O plano URSAL – A vitória das fake news”. Mas as eleições também serviram para aflorar nossa responsabilidade cívica e aprendermos juntos. Foi de uma dúvida interna que surgiu o texto “Eleições 2018: Qual a diferença entre deputados, senadores e governadores?”.

Saindo da política e entrando no campo dos negócios de impacto, nós mergulhamos junto com você, caro leitor, no mundo dos ODS e fizemos uma das maiores séries do InovaSocial. Foram 20 textos explicando cada um dos objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU (escolhidos em assembléia em setembro de 2015) e quais são os seus atuais estados evolutivos. Uma série tão extensa, que reunimos cases de diversos países, entre eles: Brasil, Indonésia, Afeganistão, Honduras, Canadá, EUA, África do Sul e vários outros.

Mas nós também aprendemos. Aprendemos que o cenário de inovação social brasileiro ainda é muito fragmentado e iniciante. Apesar de termos muitos institutos e fundações na vanguarda do tema, a inovação social ainda é um nicho bem específico. Muitas empresas ainda resumem o tema na boa e velha filantropia e “ONGs e terceiro setor”. Já outras embarcam na “moda” e simplificam termos como “negócio de impacto” e/ou “design thinking” de uma forma muito superficial.

Empoderamento, empreendedorismo social, economia colaborativa, negócio de impacto e tantos outros pensamentos, metodologias e processos da inovação social devem ser adotados como algo natural e integrado às instituições, empresas e indústrias. Enquanto isso não acontece, nós seguimos fazendo nosso papel. Evangelizando profissionais, compartilhando conteúdo e ensinando que o universo da inovação social é muito mais amplo e impactante do que muitos imaginam.

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