Como serão as casas do futuro?

Como serão as casas do futuro?

Quando falamos sobre futuro, vemos como designers, arquitetos e engenheiros focados em análise de tendências estão empenhados em imaginar e projetar as casas do futuro – seja ele próximo ou distante. No episódio #62 do podcast do InovaSocial, falamos sobre “o futuro do morar” e, além desse bate-papo, existem uma série de outros conteúdos em que o assunto é abordado por diferentes profissionais.

É inevitável que nossas casas se adaptem e mudem de acordo com nossas necessidades e estilo de vida. Por isso, é importante que cada vez mais profissionais parem e se perguntem: no futuro, como serão as casas?

Hoje, trazemos a você, leitor do InovaSocial, um exercício futurista – feito pelas empresas britânicas GoodMove e CK Architectural – que procura responder essas perguntas. Quatro cenários diferentes (alguns deles não tão otimistas assim) foram considerados para a criação de quatro projetos residenciais, que vão desde um abrigo apocalíptico até viver em um planeta totalmente diferente, e poderão se tornar uma realidade em um futuro não tão distante. Usando técnicas de design 3D e anos de experiência em design de habitações e residências, é possível olhar para o futuro e descobrir como os humanos poderão viver daqui a algumas décadas. Conheça os projetos a seguir.

Casa apocalíptica

Se os filmes nos ensinaram alguma coisa, é que um cenário apocalíptico é absolutamente possível. E, ainda tomando os filmes como referência, esse é um mundo que vai conter muitos escombros e horas de caminhada. Mas e quanto à “casa apocalíptica”?

O resultado do exercício em um cenário como esse foi uma casa subterrânea, que possui um desafio: a iluminação. Janelas e cúpulas bem abertas podem ser uma solução, enquanto espelhos podem ser inseridos estrategicamente na construção para direcionar e aumentar a luz na casa. Além disso, ventiladores e tubos externos serão usados para fornecer fluxo de ar dentro da casa.

Vida em Marte

Que tal viver em Marte? A solução pensada no exercício para esse cenário é uma casa parcialmente subterrânea, para proteger as pessoas do ambiente hostil. Os domos em bolha adicionam camadas ao redor da casa e oferecem proteção. Painéis solares externos fornecerão eletricidade, enquanto fazendas dentro das cúpulas fornecerão alimentos. Tudo seria feito de plástico resistente ou vidro e titânio.

Apesar de ser um projeto interessante, existem diversos projetos reais desenvolvendo habitações para os primeiros moradores do Planeta Vermelho e um dos pontos que precisam ser levados em conta é a disponibilidade de recursos para construir as casas, já que dificilmente será possível transportar materiais da Terra para isso. Então, diferente do que foi pensado no exercício futurista das empresas, vemos muito mais a presença de estruturas construídas através da impressão 3D utilizando materiais localizados no próprio solo marciano. Para saber mais sobre o assunto, clique aqui.

Vivendo na água

E em uma situação em que a água está tomando conta do mundo de forma incontrolável, as casas serão feitas de vidro ou plástico, para que as estruturas possam suportar a pressão e as águas profundas.

Casa flutuante

Esqueça os carros voadores. Que tal uma casa futurista que flutua? Imagine um drone gigantesco, com hélices enormes que criam fluxo de ar para manter a casa no alto.

De todas os projetos criados no exercício, sem dúvidas essa parece a mais distante de realidade (isso porque também falamos de casas em Marte!), mas não podíamos deixar de fazer as seguintes perguntas: Por quê? Como? E o barulho que essas hélices gigantes produziriam?

Por mais absurdas e irreais que muitas ideias pareçam, esse tipo de exercício é muito importante para que, um dia, cheguemos ao que será a realidade do nosso futuro. Nós sabemos que esse futuro virá, alguns possuem projeções mais otimistas, outros nem tanto, mas construir novas formas de morar será algo inevitável e, quanto mais preparados estivermos para as possibilidades, melhor.

Para se aprofundar no assunto “o futuro do morar”, confira o episódio #62 do podcast, com Barão Di Sarno, que é designer, futurista, fundador da Questtonó e vice presidente do Instituto A Cidade Precisa de Você.

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