Conheça os finalistas do Tom Ford Plastic Innovation Prize

Conheça os finalistas do Tom Ford Plastic Innovation Prize

Lançado em novembro de 2020, o Tom Ford Plastic Innovation Prize lançou um desafio a mentes inovadoras do mundo todo: criar uma alternativa escalável e biodegradável ao plástico.

Todos os anos, a indústria da moda usa cerca de 180 bilhões de sacolas plásticas. O plástico de película fina é responsável por cerca de 46% dos novos plásticos que entram no oceano anualmente.

O Tom Ford Plastic Innovation Prize é uma parceria entre o designer de moda e diretor de cinema americano Tom Ford e a organização sem fins lucrativos Lonely Whale, cuja missão é manter os resíduos plásticos fora dos oceanos. A competição ofereceu mais de US$ 1.2 milhão em prêmios em dinheiro, além de suporte para que as inovações desenvolvidas pelas equipes sejam lançadas no mercado.

“O que realizarmos juntos por meio dessa competição catalisará a mudança global em continentes, países e indústrias, o que é urgentemente necessário para combater a poluição do plástico”, disse Tom Ford.

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Conheça os 8 projetos finalistas do prêmio

Do Quênia, a Lwanda Biotech aborda tanto os resíduos agrícolas quanto a poluição plástica em nível comunitário, com alternativas de embalagem. A Zerocircle está sediada na Índia, onde cultiva algas marinhas para fazer embalagens seguras para a vida selvagem e para os oceanos. A startup islandesa Marea está usando algas para produzir alternativas biodegradáveis ao plástico.

O Reino Unido tem três finalistas. A empresa de biotecnologia sustentável Kelpi, com sede em Bath, também está trabalhando com algas marinhas; assim como a Notpla, com sede em Londres. Já a Xampla, projeto da Universidade de Cambridge, está transformando ervilhas e outras proteínas vegetais em alternativas de plástico.

Os dois finalistas norte-americanos são a empresa canadense de biotecnologia Genecis, que está reprogramando e reciclando bactérias de resíduos orgânicos de baixo custo; e a Sway, uma empresa que também está no campo de algas marinhas.

Esses 8 finalistas foram escolhidos dentre as 64 inscrições recebidas pelo prêmio, representando 26 países e 6 continentes. Agora, os projetos selecionados passarão um ano realizando testes com os materiais. As equipes precisarão demonstrar que suas alternativas de plástico são biodegradáveis, atendem aos padrões da indústria e têm impactos socioambientais adversos mínimos. Os materiais também devem ser escaláveis e competitivos em termos de custos.

“A ambição deste prêmio é incomparável e está pronta para reivindicar a maior mudança comercial do plástico não reciclável”, diz Dune Ives, CEO da Lonely Whale. “Acreditamos há muito tempo que as soluções para a crise do lixo plástico existem e, trabalhando juntos, podemos garantir um futuro livre de plástico nos oceanos.”

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Imagem Destaque: Jag_cz /Shutterstock

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