O calor do bem-estar na Finlândia, o país mais feliz do mundo

O calor do bem-estar na Finlândia, o país mais feliz do mundo

Em uma viagem fascinante pelas terras geladas do norte do planeta, nos deparamos com um enigma que tem capturado a imaginação de muitos: por que a Finlândia ostenta, ano após ano, o título de nação mais feliz do globo? A resposta transcende o que poderíamos chamar de magia das terras árticas; ela reside em uma teia complexa de valores sociais, confiança nas instituições que regem o dia a dia e um equilíbrio quase artístico entre as exigências do trabalho e os prazeres da vida.

Neste artigo, exploramos não apenas os fatores que fazem da Finlândia o país mais feliz do mundo mas também destacamos a melhoria do Brasil no Relatório Mundial da Felicidade. De fato, há motivos concretos para o aumento do otimismo e alegria entre os brasileiros, indicando um progresso em direção a uma maior satisfação geral.

Na Finlândia, a felicidade faz parte do dia a dia devido a uma cultura que valoriza o trabalho em equipe, confia nas instituições e mantém um bom equilíbrio entre trabalho e descanso. É comum atos de gentileza, como a devolução de uma carteira perdida, refletindo uma sociedade que apoia o bem-estar coletivo. Além disso, os finlandeses criam ambientes de trabalho onde o estresse é minimizado e o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal é uma prioridade.

Essa “excelência” em felicidade não é uma exclusividade da Finlândia. Países nórdicos como Dinamarca, Islândia e Suécia também estão entre os mais felizes, seguindo filosofias de vida similares que contribuem significativamente para o bem-estar de seus cidadãos.

O relatório mais recente sobre felicidade trouxe informações interessantes sobre como a felicidade varia com a idade. Mostrou que, em geral, os mais jovens são mais felizes, mas também destacou que, em lugares como a Dinamarca, as pessoas com mais de 60 anos estão particularmente satisfeitas.

Em relação ao Brasil, o país demonstrou uma melhoria notável, subindo cinco posições para alcançar o 44º lugar no ranking mundial de felicidade. Este salto evidencia um movimento positivo, refletindo os esforços contínuos e as iniciativas implementadas para elevar o nível de bem-estar e satisfação entre os brasileiros. Tais avanços podem ser atribuídos a uma combinação de políticas públicas voltadas para a melhoria da qualidade de vida, investimentos em saúde e educação, e um crescente reconhecimento da importância de abordar questões sociais e ambientais.

Além disso, a resiliência e otimismo característicos da cultura brasileira desempenham um papel crucial, contribuindo para uma percepção mais positiva da vida, mesmo diante de desafios. Esse progresso no ranking de felicidade não é apenas um reflexo de melhorias econômicas ou infraestruturais, mas também de uma maior consciência sobre a importância da felicidade e satisfação pessoal como indicadores de desenvolvimento social e humano.

Ao olhar para as práticas na Finlândia que cultivam a felicidade, como a valorização de conexões genuínas, o equilíbrio entre dedicação ao trabalho e ao lazer, e a promoção de ambientes de trabalho saudáveis, percebemos insights valiosos.

Esses princípios, se bem incorporados, têm o potencial de não apenas elevar nossa posição em rankings de felicidade, mas, mais significativamente, enriquecer a nossa sociedade com maior bem-estar e contentamento para todos, marcando passos importantes em direção a uma vida de qualidade plena.

Confira o relatório Relatório Mundial da Felicidade na íntegra a seguir ou clicando neste link.


Créditos: Imagem Destaque – Olya Humeniuk/Shutterstock

Compartilhe esse artigo: