Gestão estratégica e impacto social: o que muda no Modelo C 2.0

Gestão estratégica e impacto social: o que muda no Modelo C 2.0
O que você vai descobrir a seguir:
  • • Por que o Modelo C é uma ferramenta essencial para estruturar (ou reestruturar) negócios de impacto.
  • • As principais novidades da versão 2.0 e como ela amplia o foco em gestão estratégica.
  • • Como integrar propósito, sustentabilidade financeira e mensuração de impacto com consistência.

No episódio #142 do podcast do InovaSocial, recebemos Antonio Ribeiro e Elis Alquezar, sócios da Move Social, para uma conversa essencial sobre a evolução do Modelo C, uma das ferramentas mais utilizadas no ecossistema de impacto no Brasil.

A nova versão, batizada de Modelo C 2.0, chega com a proposta de aprofundar a integração entre o impacto social/ambiental e a sustentabilidade financeira dos negócios. E vai além: traz um convite para que gestores e empreendedores adotem um olhar estratégico, coerente e sistêmico sobre sua atuação.

Mas o que é, afinal, o Modelo C?

Criado em 2016, ele nasceu da necessidade de alinhar duas forças muitas vezes tratadas como opostas: o impacto positivo e o lucro. Em sua primeira versão, tornou-se amplamente utilizado por aceleradoras, investidores e empreendedores em todo o país. A nova versão refina essa proposta, trazendo melhorias visuais, novas terminologias (mais acessíveis e atualizadas) e reforçando dimensões como governança e monitoramento de resultados.

Entre os principais destaques da versão 2.0 está o reforço à chamada “gestão estratégica”, que passa a contar com três pilares: acompanhamento de impacto, análise comercial-financeira e acordos de governança. A ideia é simples, mas poderosa: não basta gerar impacto e ter um bom produto. É preciso garantir que decisões, processos e relações estejam alinhados com o propósito transformador do negócio.

Outro avanço relevante está na forma como o modelo ajuda negócios já em operação a se reestruturarem. Eles explicam que o Modelo C pode ser aplicado em qualquer fase de maturidade – desde a ideação até o momento em que é preciso repensar o rumo de uma iniciativa. A chave está nas perguntas provocativas que guiam o processo: elas ajudam a mapear o que está funcionando, o que precisa de ajustes e como alinhar tudo isso com uma visão coerente de futuro.

E quando o assunto é mensuração de impacto, um dos maiores desafios do setor, o Modelo C 2.0 propõe um caminho mais realista: focar nos indicadores “essenciais e viáveis”. Em vez de perseguir listas infinitas e difíceis de operacionalizar, a ideia é começar com o que realmente importa, dentro da capacidade da equipe e do momento do negócio – e evoluir a partir daí.

Na conversa com Victor Vasques, os convidados também destacam o caráter coletivo e colaborativo do processo de revisão do modelo. Construído com base em escutas e testes com diversos públicos, o Modelo C 2.0 é, antes de tudo, uma ferramenta feita para refletir as complexidades do mundo real.

Quer entender como alinhar propósito e perenidade no seu negócio de impacto? Dá o play no episódio completo abaixo e mergulhe nessa jornada provocadora e transformadora.

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