Startup Nordeste: Mais de 900 startups para impactar a região

Startup Nordeste: Mais de 900 startups para impactar a região

A primeira edição da Startup Nordeste, uma iniciativa criada para posicionar a região no mapa global de inovação, celebra sua primeira edição de chamadas públicas com mais de 900 negócios inovadores acelerados. O programa, promovido pelo Sebrae, teve mais de 2.200 inscrições e cerca de 1.600 projetos pré-acelerados, tendo como foco formar uma rede de capacitação e apoio aos negócios inovadores, independentemente da fase de maturidade; estruturando as startups em torno de eixos de governança, fomento de startups, impacto nos ecossistemas de inovação, cultura de inovação, branding, matchmaking com investidores e qualificação.

A região Nordeste do Brasil tem se destacado como um polo de crescimento para negócios de impacto e startups. Segundo dados do Sebrae, o Nordeste é a segunda região com o maior número de microempresas e pequenas empresas no país. Além disso, a região tem visto um aumento significativo de investimentos em negócios de impacto, incluindo em áreas como energia limpa, saúde, educação e tecnologia, além do turismo, um dos grandes mercados da região.

De acordo com Fernanda Zambon, analista de inovação do Sebrae, “acompanhamos cada empresa participante da fase de fomento de acordo com suas necessidades. Entre as principais ações para as 318 startups participantes desta fase estão rodadas de negócios, relacionamento com investidores, participação em eventos para ampliação de networking, mentorias, acesso às comunidades e, para as que estão sendo aceleradas atualmente, são concedidas até duas bolsas de R$ 6.500 por mês”.

Um dos participantes, Alexandre Motta, fundador da startup de automação de quartos de hotel @Cloudincontrol, afirmou que o Startup Nordeste foi fundamental para a criação do negócio. “O programa literalmente nos pegou pelo braço e nos ensinou o caminho para empreender, como montar a empresa, para onde ir, o que fazer, como fazer. Com todos os recursos oferecidos, enxerguei perspectivas reais de crescimento”, relembrou.

Com perspectivas de contratar pelo menos outras duas pessoas para sua equipe, Motta relatou que o programa despertou nele o gosto pelo empreendedorismo. “Infelizmente, a cultura empreendedora não faz parte das disciplinas que aprendemos na sala de aula. Eu soube do Startup Nordeste por um colega e agora não quero parar”, comentou o jovem, ao pontuar que está desenvolvendo um aparelho para ajudar no diagnóstico de doenças respiratórias. “Estudo engenharia e me conectei com a turma da inovação, vou a eventos, integro grupos ligados à área e pretendo ter cada vez mais clientes”, completou.

Imagem Destaque: Brastock/Shutterstock

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