Contrate Uma Mãe: Existe vida profissional pós maternidade?

Contrate Uma Mãe: Existe vida profissional pós maternidade?

Você provavelmente já viu uma empresa demitir mulheres logo após elas voltarem da licença maternidade. Infelizmente isso é triste realidade de empresas. Mas, afinal, por que isso acontece? Alguns gestores acreditam no mito que a recém mãe não vai dar conta de conciliar a vida materna e a profissional. Outros acreditam que a “presença” do recém nascido vai tirar a concentração da profissional. Não importa o motivo, tudo se resume em uma palavra: preconceito.

Idealizado por profissionais de RH, inovação e comunicação, o Contrate Uma Mãe nasceu para incentivar mães a perceberem o seu real valor e a se recolocarem no mercado de trabalho com mais orientação e melhores condições de empregabilidade. Além disso, segundo a plataforma, “o Royal Holloway, da Universidade de Londres, publicou que a gestação aumenta as atividades neurais do lado direito do cérebro – justamente a parte responsável pelas capacidades cognitivas ligadas à criatividade, relacionamento interpessoal e percepção/controle das emoções.”

A iniciativa está longe de ser só um banco de currículos de profissionais que também são mães, o Contrate Uma Mãe, de acordo com a própria plataforma, “é bastante simples: mulheres de todas as idades, com filhos, que buscam uma recolocação profissional, podem cadastrar seu currículo no site, incluindo até um pequeno texto sobre as habilidades adquiridas como mãe e profissional ao longo da sua vida e carreira. Por sua vez, as empresas que apoiam o projeto acessam as informações cadastradas pelas mães para avaliação.”

Ainda de acordo com o site, “não há prazo para cadastro. A trajetória profissional fica guardada por tempo indeterminado – e pode ser atualizada quando quiser.” Uma iniciativa de empoderamento, que mostra muito empatia com profissionais que sofrem com um preconceito tolo e antigo.

 

___

Gostou do texto e quer fazer parte da nossa comunidade? Envie uma sugestão de pauta, um texto autoral ou críticas sobre o conteúdo para [email protected].

Compartilhe esse artigo: