Categories Soluções de ImpactoPosted on 21/11/202521/11/2025O outdoor biodegradável que desapareceu com o tempo • Como um outdoor biodegradável provou, na prática, a promessa do produto. • O que tornou a intervenção visual tão marcante em Mumbai. • Como a ação reforçou o posicionamento sustentável de uma marca indiana. A indústria da moda fala cada vez mais em sustentabilidade, mas poucas marcas conseguem transformar discurso em gesto de forma tão literal quanto a indiana Chupps. Para apresentar sua linha de sliders biodegradáveis, a empresa instalou em Mumbai um outdoor que seguia exatamente a mesma lógica dos produtos que anunciava: nasceu para desaparecer. E desapareceu. Localizado em Bandra Bandstand, um dos pontos mais movimentados da cidade, o painel de aproximadamente seis por três metros fugia completamente do visual tradicional da publicidade externa. No lugar de metal, lona e tintas industriais, surgia uma sandália gigante moldada a partir de lama, argila, feno, esterco de vaca e serragem, apoiada em uma estrutura leve de bambu. Até a frase “100% biodegradável. Assim como este outdoor” foi escrita com calcário fresco, evitando pigmentos sintéticos e reforçando o compromisso da marca com materiais naturais. Com a chegada das monções, o painel começou a revelar seu propósito. A mistura orgânica que dava forma à sandália passou a se desfazer aos poucos, criando uma transformação visível a quem circulava pela região. A peça, que inicialmente impressionava pela textura e pelo volume, perdeu contornos até deixar no local apenas os pilares de bambu e pequenos vestígios devolvidos ao solo. A proposta deixada pela campanha permanece como reflexão. Ao integrar materiais naturais, ciclos climáticos e mensagem comercial, a Chupps apresentou um caminho possível para marcas que buscam comunicar propósito de maneira coerente e com impacto mínimo no ambiente. Um outdoor que se desfaz na chuva ensina que criatividade e responsabilidade podem caminhar juntas, e que comunicação sustentável vai além do discurso: encontra força quando se torna vivência. … (seu conteúdo original aqui) Compartilhe esse artigo: