Apple reduz emissões em mais de 60% e dá novo fôlego à sua meta ambiental

Apple reduz emissões em mais de 60% e dá novo fôlego à sua meta ambiental

O que você vai descobrir a seguir:

  • • Apple atingiu redução de 60% nas emissões globais de gases de efeito estufa em relação a 2015.
  • • Uso de materiais reciclados e energias renováveis cresceu em ritmo acelerado na cadeia de produção.
  • • Clientes são incentivados a reciclar dispositivos com benefício exclusivo até 16 de maio.

Pouco antes do Dia da Terra, a Apple anunciou algo que não é apenas um dado técnico, é um sinal claro de que a mudança climática precisa de ações audaciosas e constantes. A empresa revelou que reduziu suas emissões globais de gases de efeito estufa em mais de 60% em relação aos níveis de 2015. Essa conquista faz parte da ambiciosa meta “Apple 2030”, que visa zerar a pegada de carbono da empresa em toda sua operação até o final da década.

Mas esse não é um feito isolado. É resultado de uma série de medidas implementadas com precisão e urgência. Entre os destaques, está o uso de 99% de elementos de terras raras reciclados em todos os ímãs de seus produtos – e 99% de cobalto reciclado nas baterias desenhadas pela própria Apple.

“Estamos incrivelmente orgulhosos do progresso que estamos fazendo rumo ao Apple 2030, que impacta todas as áreas do nosso negócio”, disse Lisa Jackson, vice-presidente de Meio Ambiente, Políticas e Iniciativas Sociais da Apple. “Hoje, estamos usando mais energia limpa e materiais reciclados do que nunca para fabricar nossos produtos, estamos preservando água e evitando desperdício ao redor do mundo, e estamos investindo fortemente na natureza. À medida que nos aproximamos de 2030, o trabalho se torna ainda mais desafiador – e estamos enfrentando esse desafio com inovação, colaboração e senso de urgência.”

Na prática, o que isso significa? Um salto significativo no uso de energia renovável. A cadeia de fornecimento da Apple agora opera com 17,8 gigawatts de eletricidade limpa. Só em 2024, isso evitou a emissão de 21,8 milhões de toneladas métricas de CO₂. E a cereja do bolo: o setor de semicondutores, notoriamente poluente, também entrou na dança – com 26 fornecedores prometendo reduzir em pelo menos 90% os gases fluorados.

A Apple também celebrou o progresso no uso de materiais sustentáveis. O novo MacBook Air, por exemplo, tem mais de 55% de conteúdo reciclado – o maior índice já registrado em um produto da marca. E, claro, a neutralidade de carbono começa a se tornar uma realidade palpável para os consumidores: já é possível adquirir qualquer Apple Watch com emissão neutra de carbono.

Na esfera dos resíduos, a Apple mostra que volume também importa. Desde 2015, mais de 3,6 milhões de toneladas de resíduos deixaram de ir para aterros sanitários graças ao programa Zero Waste. Em 2024, foram 600 mil toneladas a menos – o equivalente a poupar 4,5 milhões de metros quadrados de espaço de aterro.

E como falar de sustentabilidade sem tocar na água? O programa Clean Water já economizou mais de 90 bilhões de galões desde 2013. Em 2024, foram 14 bilhões a menos de água doce usada – e agora a empresa quer devolver, até 2030, 100% do que retira em áreas de estresse hídrico.

Para o consumidor final, há também uma forma de participar: entre 16 de abril e 16 de maio, quem levar um aparelho antigo para reciclagem nas lojas da Apple ganha 10% de desconto na compra de um acessório. Um estímulo sutil, mas importante, que conecta o indivíduo à transformação global. Isso vale tanto para o programa Apple Trade In quanto para as opções gratuitas de reciclagem.

E para quem é adepto do Apple Watch, tem mais uma motivação para sair de casa no Dia da Terra: no dia 22 de abril, qualquer usuário que completar um treino de 30 minutos ou mais recebe um selo comemorativo exclusivo no relógio. Uma maneira divertida e simbólica de celebrar a data com movimento.

Compartilhe esse artigo: