Com tecnologia de conectividade em saneamento, Schneider Electric vence Prêmio Eco 2019

Com tecnologia de conectividade em saneamento, Schneider Electric vence Prêmio Eco 2019

Tecnologia de conectividade, controle, automação e análise de dados aplicada no tratamento de água e saneamento, com resultados impactantes: aumento da eficiência da infraestrutura, redução dos custos operacionais e de manutenção, e garantia da conformidade com as normas de segurança. Usada no projeto Aquapolo – parceria entre a BRK Ambiental e a Sabesp –, no ABC Paulista, a solução EcoStruxure, da Schneider Electric, líder global na transformação digital na gestão da energia elétrica e automação, recebeu o Prêmio Eco, uma das principais premiações de sustentabilidade empresarial do país, uma iniciativa da Amcham Brasil que já está na 36ª edição.

Inaugurado em 2012, o Aquapolo é o maior empreendimento para produção de água de reuso industrial da América do Sul e o quinto maior do planeta. Utilizando os mais avançados e complexos processos tecnológicos, está apto a produzir 1.000 litros de água de reuso por segundo – volume equivalente ao consumo de água potável por cerca de 500 mil pessoas (a população da cidade de Santos, no litoral paulista, por exemplo). Hoje, a planta fornece, de forma ininterrupta e em conformidade com 20 parâmetros de qualidade, 650 litros de água de reuso por segundo para clientes do Polo Petroquímico do ABC Paulista, no estado de São Paulo.

“A Schneider Electric, há mais de 40 anos, desenvolve soluções de automação, gestão de energia e tecnologias digitais para o segmento de saneamento por acreditar que os recursos naturais – que são nossa maior riqueza – merecem a mais alta dedicação e tecnologia”, comenta Marcos Matias, presidente da empresa para o Brasil. E complementa: “Nossas soluções permitem que plantas como o Aquapolo existam e apresentem o melhor resultado possível ao economizar energia, aumentar a eficiência operacional e reduzir o custo total de propriedade, contribuindo para a redução dos impactos ambientais do uso da água pela sociedade.”

O processo começa nas Estações Elevatórias da Sabesp – há, ali, sensores que determinam o nível de toxidade da carga. O esgoto é, então, bombeado até a ETE do ABC. Concluída essa etapa, a vazão seguiria em sua totalidade (2.000 litros/segundo) para o Córrego dos Meninos, mas o Aquapolo capta parte do efluente (650 litros/segundos) e o trata, produzindo água de reuso.

Para essa finalidade, a Schneider Electric customizou uma solução de EcoStruxure – sua plataforma e arquitetura de sistema aberta, interoperável e habilitada para IoT que contempla desde produtos conectados a aplicativos, análises e serviços. Foram implantadas as seguintes tecnologias: software para controle em tempo real do processo de tratamento por membranas de ultrafiltração; software historiador de armazenagem de todos os dados da operação, de forma inviolável; software de gestão da produção que permite integrar dados financeiros a dados de produção para realizar a cobrança aos usuários finais; e solução de inteligência da operação para automação de processos e otimização do tratamento para que o processo se ajuste a alterações em tempo real, reduzindo perdas de energia e reagentes químicos e evitando que os parâmetros da água não atinjam o estabelecido em contrato.

A condução e distribuição dessa água ficam a cargo de uma adutora de 17km: sai de São Paulo, passa por São Caetano do Sul e Santo André, e chega a uma torre de distribuição em Capuava, em Mauá, onde está o Polo. A partir daí, uma rede de distribuição de 3,6km cuida da entrega para cada um dos clientes. A água disponibilizada – com parâmetros e qualidade determinados pelo próprio Polo Petroquímico – é utilizada para limpar torres de resfriamento e caldeiras, principalmente.

Dentre os benefícios do EcoStruxure, da Schneider, os principais são: a redução do consumo de energia em até 30%, o aumento da eficiência operacional em até 25% e a redução do custo de propriedade em 25%. “Nossas tecnologias permitem impactar positivamente os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), determinados pela ONU. No caso do Aquapolo, destacamos o ODS 6 – água limpa e saneamento, o ODS 7 – energia acessível e limpa, o ODS 9 – indústria, inovação e infraestrutura, o ODS 12 – consumo e produção responsáveis, e o ODS 13 – combate às alterações climáticas”, declara Matias. “Esse projeto busca beneficiar não apenas seus clientes diretos, mas estimular uma rede de comprometimento em toda a sociedade”, conclui o executivo.

https://www.youtube.com/watch?v=lZ4LQJRRquM

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