Mobility Futures: Como a pandemia mudou a forma de nos locomovermos

Mobility Futures: Como a pandemia mudou a forma de nos locomovermos

Celebrado em 22 de setembro, o Dia Mundial Sem Carro tem como objetivo estimular a reflexão a respeito do uso excessivo de automóveis e fazer as pessoas experimentarem meios de transporte alternativos e mais sustentáveis para se locomover. E esses ideais não estão longe da realidade.

O estudo “Mobility Futures 2021: The Next Normal” mostra que a pandemia de coronavírus mudou rotinas e aumentou a busca por formas saudáveis de locomoção. Realizada pela Kantar, a pesquisa explora o comportamento das pessoas e atitudes em relação a viagens e mobilidade.

A opção de transporte “Caminhar” lidera o ranking das modalidades que mais ganhou popularidade no mundo após a chegada do novo coronavírus, com 78 de 100 pontos de satisfação. O aumento mais notável é visto na Europa, região em que houve um incremento de 4,8% quando comparada com o relatório que avaliou o período entre 2019 e 2020. O uso de bicicletas e patinetes também apresentou alta de 3% ao redor do planeta.

Os veículos coletivos, por sua vez, tiveram queda. Embora contribuam no controle de poluentes, eles não são boas opções em um contexto pandêmico, uma vez que aumentam o risco de contágio. Sendo assim, o uso de transportes públicos, como ônibus e metrôs, teve redução global de 5,6%. Iniciativas de compartilhamento de carros também caíram 2,2%.

O maior desafio em relação à mobilidade, no entanto, continua sendo a preferência por automóveis. As longas distâncias e uma cultura que tem o veículo como principal meio de transporte, aliadas às medidas de distanciamento social e o risco de contágio, fizeram com que o uso de automóveis crescesse 3,8%.

O “Mobility Futures 2021: The Next Normal” entrevistou mais de 9.500 habitantes de 13 cidades – Berlim e Munique (Alemanha), Bruxelas (Bélgica), Chicago e Nova York (Estados Unidos), Copenhague (Dinamarca), Londres (Inglaterra), Madrid (Espanha), Milão (Itália), Mumbai (Índia), Paris (França), Pequim (China) e São Paulo (Brasil). Para conferir o estudo completo, clique aqui.

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