Meta divulga resultados de sua maior pesquisa global sobre percepções em relação às mudanças climáticas

Meta divulga resultados de sua maior pesquisa global sobre percepções em relação às mudanças climáticas

Hoje, a Meta e pesquisadores da Universidade de Yale estão publicando os resultados de sua maior pesquisa global sobre as percepções públicas em relação às mudanças climáticas. Em março e abril deste ano, uma amostra de mais de 100 mil usuários do Facebook de quase 200 países e territórios foram questionados sobre seus conhecimentos, atitudes e comportamentos em relação às questões de mudança climática e o que deveria ser feito para endereçá-las. Os resultados desenham um cenário de profunda preocupação ao redor do mundo e o desejo de uma maioria significativa de pessoas de ver governos e outros atores tomarem medidas significativas.

A pesquisa é uma colaboração entre a Meta e o Programa de Comunicação sobre as Mudanças Climáticas de Yale, como parte do programa Data for Good da Meta. Espera-se que suas descobertas possam ser usadas para informar decisões de políticas e prioridades para os governos, especialmente em muitos países onde pesquisas desse tipo não foram realizadas antes. As descobertas também devem ser de grande valia para pesquisadores de todo o mundo, bem como um recurso para informar o público ou campanhas de conscientização de ativistas e ONGs, e ajudar os jornalistas com dados nacionais relevantes. Por exemplo, o Social Progress Imperative está usando dados desta pesquisa para desenvolver um novo Índice de Percepção Climática, que servirá como uma ferramenta para entender melhor as implicações sociais das mudanças climáticas e fornecerá percepções para os formuladores de políticas sobre onde focar mais para entregar resultados sociais tangíveis aos seus cidadãos.

A pesquisa descobriu que:

  • A maioria das pessoas em quase todos os países pesquisados diz estar um pouco ou muito preocupada com as mudanças climáticas, incluindo mais de 9 em cada 10 entrevistados em muitos países da América Central e do Sul. Em quase todos os países, a maioria viu as mudanças climáticas como uma ameaça ao seu país ou território nas próximas duas décadas.
  • A maioria em dois terços dos países e territórios pesquisados acredita que as mudanças climáticas causarão muitos danos às gerações futuras.
  • A maioria em quase todos os países pensa que as mudanças climáticas são causadas, ao menos parcialmente, por atividade humana. Os europeus foram os mais propensos a responder corretamente que as mudanças climáticas são causadas por atividades humanas, liderados pela Espanha (65%) e Suécia (61%).
  • Na maioria dos países, a maior parte dos pesquisados diz que não ouve falar sobre mudanças climáticas ao menos uma vez por semana em seus cotidianos. Os europeus são mais propensos a dizer que ouvem sobre as mudanças climáticas pelo menos uma vez por semana em comparação com outras regiões.
  • A maioria das pessoas diz que seu país deveria reduzir a poluição que causa as mudanças climáticas, seja por conta própria ou se outros países também o fizerem. No entanto, as pessoas têm opiniões diferentes sobre quem é o principal responsável pela redução da poluição – a maioria em 43 países disse que seu governo é responsável, 42 países disseram que são os indivíduos e 25 disseram que são as empresas.
  • As pessoas em todos os lugares acreditam que as mudanças climáticas devem ser uma alta prioridade para seus governos. A maioria dos países da América do Norte e do Sul diz que deve ser uma prioridade “muito alta”.
  • A maioria em quase todas as áreas pesquisadas acredita que as ações para reduzir as mudanças climáticas vão melhorar ou não terão impacto negativo na economia.
  • As pessoas apoiam o uso de mais energia renovável e menos combustíveis fósseis. Cerca de 9 em cada 10 pessoas na Hungria, Portugal e Espanha acham que seu país deveria usar um pouco ou muito mais energia renovável.

O programa Data for Good é uma colaboração sem precedentes entre empresas de tecnologia, setor público, universidades, organizações sem fins lucrativos e outros que usam conjuntos de dados protegidos por privacidade para o bem social, incluindo assistência e recuperação de desastres. Segundo a Meta, muitos de seus parceiros humanitários operam em alguns dos ambientes mais desafiadores do mundo.

“Compartilhando ferramentas gratuitas que fornecem percepções rápidas, os dados da Meta têm tornado as tomadas de decisões locais mais fáceis, econômicas e mais eficientes. Nos anos recentes, essa colaboração tem informado políticas governamentais, como a distribuição de vacinas e a ajuda para ucranianos refugiados, e tem sido utilizada por campanhas ambientais nos EUA, Alemanha, Bélgica, Croácia e no Reino Unido,” conta a empresa, durante a divulgação do relatório.

Junto com a pesquisa, a Meta também publicou seu Relatório de Sustentabilidade anual, detalhando o que a empresa vem fazendo minimizar o impacto ambiental de seus negócios, cadeia de suprimentos e comunidade em geral. Isso inclui:

  • Estabelecer uma meta ambiciosa de ser positivo no uso de água até 2030, o que significa que a Meta irá restaurar mais água do que suas operações globais consomem. Em 2021, a Meta ajudou a recuperar mais de 2,3 milhões de metros cúbicos de água por meio de investimentos em projetos de recuperação de água.
  • Progresso em direção ao objetivo da empresa de atingir zero emissões líquidas em toda sua cadeia de valor e manter 100% de energia renovável para suas operações globais.
  • Expandir seu Centro de Informações da Ciência do Clima para mais de 150 países.
  • Apoiar políticas-chave para o avanço de políticas sustentáveis e ações climáticas, como aderir ao Pacto Europeu para o Clima e participar de organizações que advogam por políticas de energia limpa nos Estados Unidos.

Para conferir o na íntegra o relatório da pesquisa de opinião sobre o clima, clique aqui. E, para acessar o relatório de sustentabilidade, clique aqui.

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