Sono, saúde mental e bem-estar: Como estamos dormindo?

Sono, saúde mental e bem-estar: Como estamos dormindo?

Quando abordamos questões de bem-estar e saúde mental no Inova Social, sempre ressaltamos a importância que o tempo de descanso têm nessas áreas de nossas vidas – que precisam estar saudáveis para que possamos desempenhar melhor outras atividades em nosso dia a dia, como o trabalho e a gestão de nossa rotina como um todo.

Atividades de lazer, leitura, tempo em família, meditação e, principalmente, uma boa noite de sono, são extremamente importante para estabelecer o equilíbrio que precisamos para sermos até mesmo mais produtivos e nos sentirmos mais felizes. Mas a verdade é que a realidade brasileira está muito longe do cenário ideal.

No Brasil, um estudo realizado pela Vigilantes do Sono, em 21 empresas, reuniu 42 mil brasileiros e identificou que 52,9% dos entrevistados estão insatisfeitos com a qualidade do sono. Ainda segundo a análise, 47,5% dos participantes relataram sintomas de ansiedade e 21,4% depressão. De acordo com Laura Castro, psicóloga e sócia-fundadora da startup, a análise trata-se de um dos maiores mapeamentos sobre queixas de sono realizados no Brasil.

“Observamos no estudo muitas pessoas com quadros crônicos de dificuldade para dormir, com queixas que realmente sugerem a necessidade de tratamento e avaliação profissional”, comenta Laura.

Segundo o estudo, 38,5% dos participantes relataram dificuldade com o sono há mais de três meses e 23% há mais de um ano. Nestes casos, a recorrência de ansiedade e depressão é maior, sendo apontado por 70% e 41% dos participantes, respectivamente. “É importante que as pessoas observem se sentem dificuldade para dormir três ou mais vezes na semana. Caso esse seja o caso, é indicado que busquem ajuda profissional, principalmente quando os sintomas começam a persistir por um ou mais meses”, recomenda Laura.

Dentre as queixas mais frequentes, estão a dificuldade para iniciar o sono, relatada por 37,4% dos colaboradores; seguida pela dificuldade para mantê-lo (33,1%) e pelos despertares frequentes antes do horário desejado, com a dificuldade para retomar o sono (31,4%). “As evidências nos demonstram que quanto mais precoce a intervenção terapêutica para melhorar a qualidade do sono, mais efetiva ela tende a ser, pois a cronificação do problema, quando menos se espera, pode desencadear muito sofrimento” ressalta a psicóloga.

Para o CEO da startup, Lucas Baraças, antes mesmo da pandemia muitas pessoas já sofriam com a insônia. “Por isso, desenvolvemos o programa de TCC-I digital, considerada primeira linha de tratamento há anos fora do Brasil e que aqui ainda não existia, para trazer uma solução de melhorar a qualidade do sono e de vida dos brasileiros de maneira saudável, assertiva e acessível para todos”, ressaltou Lucas.

Com uma solução que alia Ciência Comportamental e Inteligência Artificial (AI), a Vigilantes do Sono tem um programa digital voltado para melhorar a qualidade do sono e uma plataforma de telemonitoramento dedicada a profissionais de saúde, agora com uma solução efetiva para tratar o sono de seus pacientes. O conteúdo é baseado na Terapia Cognitivo-Comportamental para Insônia (TCC-I) e foi desenvolvido pelos engenheiros Lucas Baraças e Guilherme Hashioka da Poli-USP e Laura Castro, psicóloga do sono pela Associação Brasileira do Sono e Sociedade Brasileira de Psicologia. Desde o recebimento de seu primeiro aporte, após o primeiro ano do programa e com a demonstração da efetividade da solução em congressos nacionais e internacionais, recentemente a startup desenvolveu seu aplicativo próprio (disponível para Android e iOS), contendo o método que auxilia na mudança de comportamentos, proporcionando a quem tem dificuldades para dormir uma melhora efetiva na qualidade do sono, independente do uso de medicamentos. Para saber mais assista ao vídeo a seguir e clique aqui.

O quê é o Vigilantes do sonoO quê é o Vigilantes do sono

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Créditos: Imagem Destaque – SB Arts Media / Shutterstock

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