Introdução: O que são negócios de impacto social e uma aula com o “pior empreendedor do mundo”

Introdução: O que são negócios de impacto social e uma aula com o “pior empreendedor do mundo”

De acordo com o Sebrae, negócios de impacto social são iniciativas financeiramente sustentáveis, geridas por pequenos negócios, com viés econômico e caráter social e/ou ambiental, que contribuam para transformar a realidade de populações menos favorecidas e fomentem o desenvolvimento da economia nacional.

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Na visão de Jual Del Cerro, estes são negócios dos “piores empreendedores do mundo”. É claro que a afirmação não é literal, mas é a forma que Del Cerro encontrou para fisgar nossa atenção e explicar, de forma simples e direta, quem são os empreendedores sociais (veja o vídeo abaixo, em espanhol).

El Peor Emprendedor del Mundo | Juan Del Cerro | TEDxPiticEl Peor Emprendedor del Mundo | Juan Del Cerro | TEDxPitic

A Força Tarefa de Finanças Sociais desenvolveu em 2015, a Carta de Princípios para Negócios de Impacto, um documento “que visa conceituar e parametrizar os Negócios de Impacto, possibilitando a construção de um diálogo qualificado sobre as oportunidades e os desafios do setor, a mitigação de eventuais desvantagens competitivas e a potencialização dos atributos únicos deste tipo de empreendimento em relação aos negócios tradicionais já estabelecidos.” Dividido em 4 princípios, a carta já conta com alguns anos, mas segue sendo essencial — e atual — para a discussão do tema.

Outro conteúdo que complementa esta aula sobre negócio de impacto social é o artigo “O que não te contaram sobre Negócios de Impacto”, escrito pelo Fábio Deboni, para o GIFE. No texto, Deboni explica um ponto importante sobre o formato jurídico dos negócios de impacto social: “Há diversos formatos jurídicos para uma iniciativa ser considerada como sendo um ’negócio de impacto’. Ele é o que menos importa. Não há um qualificação jurídica própria para estas iniciativas no Brasil e não há consenso sobre a real necessidade de se tê-la ou não. Nossa opinião se soma a de vários colegas da área: o modelo jurídico é apenas um meio e não o fim em si. Em alguns contextos, será melhor ser uma ONG (associação sem fins lucrativos), em outros uma empresa, em outros os dois (híbrido). De fato, o que interessa mesmo é a geração do impacto social, e deve-se buscar o formato jurídico que for mais adequado para maximizar este impacto.”

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