Categories Inova+Posted on 20/03/202519/03/2025ESG e sustentabilidade: qual a diferença e por que isso importa para os negócios? O que você vai descobrir a seguir: • As diferenças entre ESG, sustentabilidade e impacto social. • Como empresas com práticas ESG bem estruturadas tendem a ter melhores resultados financeiros. • O impacto da politização do ESG e as tendências para o futuro. Nos últimos anos, ESG se tornou um dos conceitos mais debatidos no mundo corporativo. A sigla (que representa Ambiental, Social e Governança) passou a ser usada como um indicador de boas práticas empresariais. Mas o que exatamente diferencia ESG de sustentabilidade? Segundo Marcus Nakagawa, professor e especialista no tema, convidado do episódio #139 do podcast do InovaSocial, a confusão entre ESG e sustentabilidade acontece porque a sustentabilidade, enquanto conceito, está ligada à perenidade do negócio e sua capacidade de operar sem comprometer o meio ambiente e a sociedade. Já o ESG é o conjunto de ferramentas e métricas que possibilitam essa continuidade, oferecendo indicadores concretos que vão desde governança transparente até estratégias para minimizar impactos ambientais. Um exemplo claro do impacto do ESG no Brasil é o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3, que reúne as empresas com melhores práticas nessa área. Historicamente, essas companhias têm um desempenho financeiro superior ao Ibovespa, mostrando que investir em ESG não é apenas um discurso bonito, mas uma estratégia real de controle de riscos e crescimento sustentável. ESG no mundo: politização, tendências e desafios Apesar do crescimento da agenda ESG, o tema também tem sido alvo de polarização política, especialmente nos Estados Unidos. Grandes empresas, como a BlackRock, retiraram o termo de seus comunicados para evitar polêmicas, preferindo expressões como “transição energética” e “redução de carbono”. Mas será que isso representa um retrocesso? Nakagawa argumenta que não. Assim como a qualidade total e o compliance se tornaram obrigatórios no mundo corporativo, ESG está evoluindo para um novo padrão de mercado. Empresas que ignoram essa transformação podem enfrentar dificuldades para atrair investidores, consumidores e até talentos. Principais tendências para o futuro do ESG: • Expansão da regulação: governos e órgãos reguladores devem aumentar a pressão por mais transparência e métricas ESG claras. • Investimentos mais criteriosos: fundos de investimento priorizarão empresas que comprovem impacto positivo. • Foco na descarbonização: temas como emissões líquidas zero e economia circular terão ainda mais destaque. • Consumidores mais atentos: novas gerações exigirão mais autenticidade das marcas em relação a impacto social e ambiental. O futuro do ESG e por que ele veio para ficar O ESG já passou da fase de “modismo corporativo” e se tornou um fator estratégico para empresas que querem se manter relevantes no longo prazo. Eventos como o G20 no Brasil e a futura COP30 devem acelerar ainda mais essa discussão no país, reforçando a importância de integrar práticas ambientais, sociais e de governança nas operações empresariais. Para quem quer entender ESG além do discurso superficial, esse episódio do podcast do InovaSocial é um convite à reflexão. Quer saber mais? Aperte o play e descubra como o tema está moldando o futuro dos negócios. Compartilhe esse artigo: