Você usaria um capacete inflável? Conheça o Ventete aH-1

Você usaria um capacete inflável? Conheça o Ventete aH-1
O que você vai descobrir a seguir:
  • • O Ventete aH-1 oferece mais proteção e praticidade que os capacetes tradicionais.
  • • O capacete inflável cabe na mochila e se ajusta em segundos com uma bomba elétrica.
  • • O potencial dessa inovação para tornar o ciclismo urbano mais prático e seguro.

Quem usa a bicicleta nas grandes cidades sabe como pode ser um desafio conciliar segurança e praticidade no dia a dia. Seja nos deslocamentos para o trabalho, em longos ou curtos trajetos, ou na hora de recorrer às bikes compartilhadas para escapar do trânsito, carregar um capacete tradicional nem sempre é viável.

Volumoso e difícil de guardar, o acessório muitas vezes acaba ficando de lado, mesmo sendo essencial para a proteção do ciclista. Pensando em soluções para esse impasse, surge o Ventete aH-1, um capacete inflável que promete transformar a forma como nos protegemos sobre duas rodas.

Desenvolvido ao longo de dez anos pela startup londrina Ventete, o aH-1 aposta em uma solução que combina resistência e leveza. Quando vazio, ele se achata até o tamanho de um laptop e cabe facilmente na mochila. Na hora de usar, basta acionar a pequena bomba elétrica inclusa no kit e em 30 segundos o capacete inflável está pronto para proteger. Seu design, formado por costelas de nylon triplo laminado, surpreende pela rigidez e resistência.

Os números impressionam. Em testes do Imperial College London, o Ventete aH-1 teve desempenho 44% superior ao de capacetes convencionais de espuma em impactos lineares. Além disso, sua estrutura permite uma ventilação mais eficiente, reduzindo o superaquecimento da cabeça em dias quentes, um ponto fraco dos modelos tradicionais.

Mas existem desafios: o preço ainda é salgado – £350 (cerca de R$ 2.500) pelo capacete inflável com a bomba –, e ele está disponível apenas na Europa.

Ainda assim, com a expectativa de aprovação em novos mercados em breve, o Ventete aH-1 surge como um exemplo de como a tecnologia pode tornar a mobilidade urbana mais segura, prática e acessível. Um passo promissor para quem acredita que pedalar pelas cidades pode (e deve) ser cada vez mais simples e seguro.

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