Human Touch: A indústria da moda ainda depende do toque humano

Human Touch: A indústria da moda ainda depende do toque humano

Hoje, e no futuro previsível, cada peça de roupa produzida no mundo envolve costura realizada por mãos humanas. Imagine o invisível: as impressões digitais de alfaiates, costureiros e maquinistas cobrindo cada peça de vestuário que você usa.

Em um momento em que a inteligência artificial e a automação estão substituindo muitas funções humanas, a costura permanece uma arte que ainda depende da destreza e do toque humano. Mesmo com todos os avanços tecnológicos, a complexidade e a variabilidade dos tecidos e designs tornam a automação completa um desafio quase impossível de ser superado.

Fundada por Juliet Seger como um projeto em 2020, a Human Touch foi lançada recentemente como uma marca de moda independente, em colaboração com a designer e parceira de negócios Christina Albrecht. A proposta central da marca é tornar visível o trabalho manual essencial na fabricação de roupas, através da técnica inovadora de “costura com tinta” (paint-sewing).

A técnica de paint-sewing envolve o uso de tinta nas mãos dos costureiros durante o processo de costura, resultando em impressões digitais únicas que são transferidas diretamente para o tecido. Isso cria padrões exclusivos em cada peça, tornando cada item um reflexo do trabalho manual envolvido em sua criação. A tinta é fixada à fibra têxtil, permitindo que as roupas sejam usadas e cuidadas normalmente.

Esse método de visualização do trabalho humano tem um impacto profundo no consumidor, pois destaca a dependência contínua da indústria da moda em mãos humanas, mesmo em uma era de avanços tecnológicos significativos.

Assim, a Human Touch não apenas celebra a destreza e o toque humano na costura, mas também convida a uma reflexão sobre a ética da automação e a importância de valorizar o trabalho humano na moda.

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