NORI PIGMENT: Sustentabilidade e arte na extração de pigmentos

O STUDIO BYCOLOR, um estúdio de design sediado em Tóquio e liderado por Kaori Akiyama, apresenta uma inovação notável com o “NORI PIGMENT: Pigmento do Mar”. Integrando arte e sustentabilidade, o projeto explora as riquezas das algas marinhas, revelando suas possibilidades além dos oceanos.

A busca é por entender a complexidade do nori, indo além de suas aplicações convencionais. A equipe se aprofundou nas tonalidades escuras do nori, mirando em desvendar sua essência por meio de uma investigação detalhada dos pigmentos que o compõem.

Explorando a paleta natural do nori

O papel das algas vermelhas é central nesta jornada.

Elas são essenciais para a pigmentação do nori. A equipe do STUDIO BYCOLOR, liderada por Kaori Akiyama, usou técnicas inovadoras para este estudo.

Eles processaram solo de Mino, Japão. O solo foi filtrado através de argila não esmaltada. O resultado foi uma granulometria semelhante à das algas. Isso permitiu que a equipe visualizasse as tonalidades vermelhas escondidas no nori preto.

Arte e técnica na criação de painéis

A equipe escolheu técnicas japonesas de fabricação de papel para o projeto. Eles combinaram isso com materiais como algodão, seda e lã. O resultado foram painéis e ladrilhos únicos.

Esses produtos não só têm valor estético, mas também refletem a diversidade do nori. Eles mostram as várias formas de preparo desse alimento, variando de duas a doze peças.

O valor nutricional e estético do nori

O nori é um item básico na culinária japonesa. Ele é conhecido por seu perfil escuro e valor nutricional. O STUDIO BYCOLOR fez experimentações para extrair as cores do nori. Eles descobriram o papel crucial da ficoeritrina na fotossíntese marinha. Esse pigmento é vital em ambientes com pouca luz, assim como em florestas densas.

O “NORI PIGMENT: Pigmento do Mar” vai além da arte e design. Ele contribui para a educação ambiental e valorização dos recursos naturais. O projeto destaca a inovação responsável. Ele une arte, ciência e sustentabilidade. Isso tudo incentiva uma apreciação mais profunda do mundo natural.