Categories Tecnologias SociaisPosted on 19/07/202218/07/2022Uma bicicleta elétrica que alterna entre energia da bateria e a pé O transporte pessoal para um ou dois passageiros teve um aumento nos últimos anos. Alguns deles são uma resposta ao crescente congestionamento nas rodovias, enquanto outros visam reduzir a pegada de carbono dos veículos que rodam pelas grandes cidades. Em um cenário em que as motocicletas também não são exatamente a opção mais sustentável disponível, e enquanto os carros voadores do futuro ainda estão muito no futuro, quando falamos sobre economia e sustentabilidade, as bicicletas e as e-bikes estão sempre em destaque. As opções são diversas, mas na maioria dos casos, ainda é preciso escolher entre uma bicicleta tradicional ou uma elétrica. Embora existam modelos híbridos, que combinam as duas opções, eles possuem suas próprias desvantagens. Mas há um conceito interessante, que tenta remover essa limitação, permitindo que o usuário escolha entre um motor e seus pés a qualquer momento, em qualquer lugar: a GRAVITY. A maioria das bicicletas elétricas e híbridas usa um motor para acionar as marchas ou, pelo menos, ajudar o ciclista a pedalar. E, ao contrário das motocicletas, elas funcionam com eletricidade e não com combustível, de modo que suas emissões de carbono são reduzidas, embora ainda presentes. Além da conta de energia, no entanto, o usuário também paga o custo do peso das baterias e do motor, mesmo quando está apenas usando os pés para dirigir o veículo. Já a GRAVITY permite que o usuário tenha o melhor dos dois mundos, podendo alternar facilmente entre dois modos sempre que precisar ou simplesmente quiser. O ponto principal da GRAVITY é que sua bateria é removível – o que é algo bem significativo em termos de longevidade, já que torna possível que o ciclista substitua facilmente as baterias descarregadas em vez de comprar uma bicicleta nova ou passar por um processo de reparo. Isso também significa que a bateria não é 100% crítica na operação da bicicleta. Se o usuário quiser apenas pedalar, tudo o que precisa fazer é remover as baterias e seguir seu caminho. E outro ponto interessante é que o conceito aborda a sustentabilidade além das baterias. O quadro da GRAVITY pode ser impresso em 3D – o que permite que materiais mais sustentáveis sejam escolhidos para o processo, o que poderia ser mais difícil de acontecer em um item produzido em massa. O conceito pode até ser combinado com outras técnicas, que poderiam construir uma bicicleta a partir de uma única folha de metal. As possibilidades são quase infinitas. A ideia por trás do GRAVITY pode não ser tão revolucionária, e pode até haver e-bikes comerciais que já ostentem esse tipo de design de bateria removível. Mas a verdade é que, quando falamos de soluções de impacto, sabemos que são os pequenos conceitos que, em conjunto, podem ajudar a direcionar a indústria para uma direção diferente, que tenha uma estratégia mais sustentável para o futuro dos transportes e deslocamentos. Para saber mais, confira as imagens a seguir: Compartilhe esse artigo: