WWF Brasil lança “Guia de Aves da Amazônia Mato-Grossense”

WWF Brasil lança “Guia de Aves da Amazônia Mato-Grossense”

Observadores de aves e pesquisadores de avifauna tem hoje uma nova fonte de informações para suas expedições: o WWF-Brasil, o Fórum Regional da Amazônia Mato-Grossense e o coletivo Roda de Passarinho estão lançando o Guia de Aves da Amazônia Mato-Grossense, um guia de bolso destinado a divulgar a rica diversidade de espécies existente na região norte e noroeste do estado do Mato Grosso – área de transição entre o Cerrado e a Amazônia.

Idealizado como um folheto para facilitar a identificação das espécies, o guia tem uma tiragem inicial de 1,5 mil exemplares e traz fotos e informações de 120 espécies de aves possíveis de serem vistas naquela região. Ele traz ainda o nome popular da espécie, o nome científico, o nome em inglês e a altura média dos pássaros.

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O Guia de Aves da Amazônia Mato-Grossense será distribuído em pontos estratégicos como hotéis e aeroportos da região e secretarias municipais de turismo. Além disso, parte da tiragem será destinada a escolas, para trabalhos de Educação Ambiental.

De acordo com Erico Helmut Balkat, servidor do Departamento de Turismo e Cultura da cidade de Paranaíta (MT) e um dos responsáveis pelo Guia: “Apesar da grande quantidade de turistas que vem ao Mato Grosso para observar aves, precisamos gerar mais informação, ter mais conhecimento e ter mais mão-de-obra qualificada para atender a esta demanda. Queremos ajudar a resolver esses problemas.”

O noroeste do Mato Grosso é reconhecido internacionalmente como um dos grandes pólos do turismo de observação de aves do planeta. De acordo com a Prefeitura de Alta Floresta (MT), cerca de 75 mil pessoas saem todos os anos da capital do Mato Grosso, Cuiabá, rumo àquela região – boa parte deles, para o exercício de atividades ligadas ao turismo ecológico.

Segundo o Wikiaves, catálogo on line de informações específicas para os “passarinheiros”, a Alta Floresta é a segunda cidade do Brasil onde mais se registram aves. São ao menos 549 espécies possíveis de serem vistas ali. Outros quatro municípios do noroeste do Mato Grosso (Sinop, Aripuanã e Paranaíta) também estão no “top 10”, com respectivamente 506, 503 e 478 espécies de pássaros registradas.

De acordo com Osvaldo Gajardo, analista de conservação do WWF Brasil, a ONG busca estimular, desde 2013, o turismo sustentável nas áreas protegidas do norte e noroeste do Mato Grosso – como o Parque Nacional do Juruena. “Esta região possui um potencial enorme para a observação de pássaros. Esta atividade, por sua vez, ajuda o turismo local, contribui com a valorização da floresta amazônica, gera benefícios locais e conserva a natureza”, contou o analista.

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