Casaco que induz o sono: inovação ou só mais uma excentricidade?

Casaco que induz o sono: inovação ou só mais uma excentricidade?

O que você vai descobrir a seguir:

  • • Como um casado desenvolvido no Japão promete transformar qualquer lugar em um espaço para dormir.
  • • Como fones embutidos, luz terapêutica e sensores biométricos ajudam a induzir o sono.
  • • Apesar da inovação, resta a dúvida: será que esse tipo de tecnologia realmente faz diferença no dia a dia?

Se você já tentou tirar um cochilo no transporte público ou em um aeroporto movimentado, sabe o quão desafiador pode ser. Mas e se um casaco pudesse transformar qualquer lugar em um “quarto portátil”? Essa é a proposta do ZZZN Sleep Apparel System, uma invenção japonesa que mistura roupa e tecnologia para criar a “experiência ideal de descanso”.

O conceito não é apenas sobre conforto térmico – esse casaco vai além, incorporando monitores de sono, fones de ouvido embutidos e até iluminação terapêutica. Parece coisa de filme futurista, mas a proposta existe – e todo o controle está embutido na própria roupa.

A ideia por trás do ZZZN é criar um ambiente de sono controlado, independentemente do lugar. Para isso, o casaco reúne algumas funcionalidades interessantes. No capuz, fones de ouvido embutidos reproduzem músicas com frequências específicas, semelhantes às batidas binaurais, que ajudam a induzir o relaxamento. Já na parte frontal, uma luz vermelha foi posicionada estrategicamente para imitar o efeito do pôr do sol, preparando o cérebro para entrar no chamado “modo sono”.

Além desses elementos sensoriais, o casaco conta com o SOXAI Ring, um anel inteligente que monitora batimentos cardíacos, níveis de estresse e qualidade do sono, enviando esses dados diretamente para um aplicativo no celular. Para garantir ainda mais conforto, a peça possui ajustes personalizáveis, incluindo um colar inflável que funciona como um travesseiro de pescoço, ideal para quem quer tirar um cochilo sentado sem prejudicar a postura.

Mas, por mais inovador que seja, a peça também levanta uma questão: até que ponto a tecnologia pode melhorar nosso sono sem nos tornar dependentes dela?

Talvez essa seja apenas mais uma daquelas criações futuristas que fazem sucesso em exposições e depois desaparecem. Ou talvez, daqui a alguns anos, cochilar no metrô usando um casaco tecnológico seja tão comum quanto carregar um travesseiro de pescoço em voos longos. De qualquer forma, não há como negar que a ideia é, no mínimo, curiosa.

Compartilhe esse artigo: