Categories Investimento Social PrivadoPosted on 27/04/202326/04/2023Alemanha criará parque de inovação em Inteligência Artificial Sediado nos Países Baixos, o escritório de arquitetura MVRDV é conhecido por seus projetos que mesclam inovação e ousadia, resultando em espaços corporativos e propostas urbanísticas diferentes de tudo o que já se viu. Em sua última empreitada, o escritório venceu a competição para desenvolver o Innovation Park Artificial Intelligence (IPAI) – futuro centro de inovação em Inteligência Artificial a ser construído Heilbronn, na Alemanha. Com um distintivo formato circular, o campus pretende englobar escritórios corporativos, laboratórios e diversas instalações inteligentes, a exemplo de um hub para mobilidade, um centro de comunicações e um complexo de prédios para o desenvolvimento de startups. Mais do que um ambiente para pesquisa ou trabalho, no entanto, o espaço também deve oferecer opções de habitação e lazer, uma vez que a construção de parques, restaurantes, casas e até bares também está prevista. Apoiada por um consórcio público-privado local, a iniciativa quer transformar o parque em um polo tecnológico de reconhecimento internacional – assim como Shenzhen, na China, ou o Vale do Silício, no estado norte-americano da Califórnia. Por essa razão, o projeto de 265 mil m² precisava ser, além de prático, um verdadeiro “reino da Inteligência Artificial”, que possa atrair visitantes e dar destaque à região. “A impressionante forma do campus pode impulsioná-lo no cenário internacional, atraindo talentos de classe mundial. Enquanto isso, a atmosfera acolhedora e envolvente, até mesmo seu aspecto reconhecível, tornam este lugar um destino onde as pessoas podem se engajar no futuro desta tecnologia”, explica um dos fundadores do MVRDV, Jacob Van Rijs. Praça central deve contar com instalações de IA para recepcionar e educar visitantes. O campus possui uma trilha de 1,2 km que incorpora várias atividades, incluindo uma pista de corrida e um parque de skate. Além do design circular que o tornará facilmente reconhecível, o IPAI também deve contar com edifícios sustentáveis, feitos a partir de um material com base biológica e limitados a uma altura máxima de 27 metros. Segundo os envolvidos no projeto, essa limitação se deve à lógica modular a ser empregada nos prédios. Em volta de todo o círculo, uma via de 1,2 quilômetro será construída para o tráfego de pedestres, oferecendo pistas de corrida, atividades ao ar livre e diversos pontos admirar a vegetação circundante. Percorrendo os dois eixos descentralizados que cortarão o parque de norte a sul e de leste a oeste, visitantes e habitantes ainda terão fácil acesso ao centro esportivo e à praça central. Localizada na praça central, a torre circular do centro de comunicações será um destaque de todo o parque, oferecendo espaços para eventos e conferências, além de um centro de visitantes e um centro de treinamentos. Nesses espaços, a ideia é utilizar elementos de design e decoração que envolvam Inteligência Artificial na interação com os visitantes. No tocante aos eventuais impactos ambientais a serem causados pela obra, os responsáveis pelo projeto do IPAI também destacam que o formato circular garante um excelente aproveitamento do espaço, permitindo que as redondezas do parque sejam preenchidas com florestas e pomares. Por fim, para além de possibilitar que o parque seja 100% neutro em carbono, o perfil compacto do projeto ainda deve reduzir o consumo de energia em 80%, combinando eficiência à implementação de usinas eólicas, bem como solares, instaladas no local. Pomares, florestas e pradarias ao redor do parque poderão servir como campos de pesquisa. Os edifícios têm formas retangulares simples e alturas consistentes de 27 metros, o que os torna eficientes para construção com grades modulares e biomateriais. Créditos: Imagens – MVRDV Compartilhe esse artigo: