Trem movido a hidrogênio deve iniciar operações em 2018

Trem movido a hidrogênio deve iniciar operações em 2018

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O primeiro trem movido a hidrogênio e com zero emissão de poluentes está chegando. Parece bom demais para ser verdade, mas é! Um meio de transporte rápido, coletivo e sem emissão de poluentes… Mas por enquanto, disponível apenas na Alemanha. Produzido pela francesa Alstom, o Coradia iLint é o único trem do mundo movido com este tipo de combustível e começará seus testes com passageiros no início de 2018.

De acordo com a empresa, o trem emite apenas o excesso de vapor na atmosfera e água condensada, além de emitir bem menos barulho.

Para isso, ele funciona com um tanque de hidrogênio, localizado na parte superior externa, que alimenta uma célula especial para produzir energia elétrica, permitindo que o trem se movimente por trilhos sem que haja a necessidade de construção de cabos e torres elétricas. Aliás, a não instalação de redes elétricas é outro ponto positivo do Coradia iLint, permitindo que o trem chegue (ou transite) em áreas que não possuem infraestrutura elétrica.

Segundo Didier Pfleger, vice-presidente da Alstom para Alemanha e Áustria, “Este teste é um marco significativo na proteção ambiental e em inovação técnica”. Silencioso e com capacidade de atingir até 140 km/h, o Coradia iLint é uma excelente solução de transporte e chega no momento em que o mundo vê uma das grandes polêmicas do mercado explodir na China.

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Considerado por muitos o ônibus do futuro, o Transit Elevated Bus (TEB) era um veículo que passava por cima dos carros e foi vendido como uma fantástica promessa para grandes centros urbanos. Entretanto, a promessa virou investigação que, até o momento, já acumula 32 prisões por arrecadação ilegal de fundos, entre os presos está o CEO da TEB, Bai Zhiming.

De acordo com o Southern Metropolis Daily, a empresa arrecadou ¥9.1 bilhões, algo em torno de 4.2 bilhões de reais, dos mais de 70 investidores independentes e acumula investigação, além de atrasos e do abandono do protótipo.

Segundo a polícia de Pequim, a TEB possuía um esquema com a plataforma de financiamento coletivo Huaying Kailai, cujo o dono é, ninguém mesmo, que o próprio Bai Zhiming.

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