#SetembroAmarelo: O que é autocuidado?

#SetembroAmarelo: O que é autocuidado?

O que vem à sua mente quando o assunto é “autocuidado”? Algumas pessoas podem pensar em cuidado com a pele ou com a alimentação, outras talvez pensem no comprometimento com uma rotina de exercícios ou em uma vida com exames de rotina em dia. Sim, autocuidado também é sobre isso, mas não só sobre isso. Tirar alguns minutos do domingo para relaxar enquanto deixa a máscara facial agir é realmente legal, mas o autocuidado é algo que vai além.

O autocuidado é uma ação que envolve o nosso bem-estar físico, emocional, profissional, educacional e, para algumas pessoas, o bem-estar espiritual. É sobre fazer pequenos e intencionais esforços – e não necessariamente fazer as coisas de forma aleatória. Dizer “não” quando quiser realmente dizer “não” para algo é um ato de autocuidado. Falar sobre seus sentimentos, fazer terapia, tomar regularmente os remédios prescritos por seu médico, estabelecer limites entre relações (seja da vida profissional ou pessoal), se alimentar bem, descansar, praticar hobbies, enfim… Existe uma lista quase infinita de coisas que podem estar relacionadas ao auto cuidado. Independente do que seja importante para você, o ponto principal dessa questão é buscar um estilo de vida que possa lhe proporcionar mais motivação e prazer, além de reduzir o estresse, a preocupação e a irritabilidade.

Hoje, você confere nossa seleção especial de TED Talks sobre autocuidado e bem estar:

  • Andy Puddicombe: Bastam 10 minutos de consciência

Quando foi a última vez em que não fizeram absolutamente nada durante 10 minutos? Sem mensagens, sem falar ou até sem pensar? Andy Puddicombe, perito em Atenção Plena descreve o poder transformador de fazer exatamente isso: limpar a mente durante 10 minutos por dia, simplesmente estando consciente e vivendo o momento presente. (Não é preciso incenso nem sentar-se em posições estranhas.)


  • Brené Brown: O poder da vulnerabilidade

Brené Brown estuda as relações humanas — a nossa capacidade de criar empatia, de pertencer, de amar. Numa comovente e divertida palestra no TEDxHouston, Brené Brown partilha uma visão profunda da sua investigação, que a fez mergulhar numa busca interior para se conhecer totalmente e também para compreender a Humanidade. Uma palestra para partilhar.


  • Guy Winch: Porque é que temos de praticar primeiros socorros emocionais

Vamos ao médico quando nos sentimos engripados ou temos uma dor incómoda. Então porque é que não nos encontramos com um profissional de saúde quando sofremos de dor emocional: culpa, perda, solidão? Demasiadas pessoas lidam sozinhas com problemas de natureza psicológica, diz Guy Winch. Mas não temos de o fazer. Ele compara com o caso convincente da prática de higiene emocional — cuidar das nossas emoções, da nossa mente, com a mesma diligência com que tratamos do nosso corpo.


  • Nilofer Merchant: Têm uma reunião? Deem um passeio

Nilofer Merchant sugere uma pequena ideia que pode ter um grande impacto na sua vida e saúde: a próxima vez que tiverem uma reunião pessoal, tornem-na numa “reunião caminhada” — e deixem as ideias fluir enquanto passeiam e conversam.


  • Sandra Aamodt: Porque é que as dietas geralmente não funcionam

Nos EUA, 80% das raparigas já fizeram dieta aos 10 anos. Numa conversa franca, nua e crua, a neurocientista Sandra Aamodt usa a sua história pessoal para ilustrar uma importante lição sobre como o cérebro controla o nosso corpo, enquanto explora a ciência que explica porque é que as dietas não só não funcionam, mas provavelmente causam mais danos do que benefícios. Ela apresenta ideias para viver uma vida menos obcecada por dietas, de forma intuitiva.


  • Kelly McGonigal: Como fazer do “stress” um aliado

“Stress”. Faz o vosso coração bater depressa, a vossa respiração acelerar e a vossa testa transpirar. Mas, enquanto o “stress” tem sido visto como um inimigo da saúde pública, as novas investigações sugerem que o “stress” só pode ser mau para vocês se acreditarem que assim é. A psicóloga Kelly McGonigal incita-nos a ver o “stress” como algo positivo, e introduz-nos a um mecanismo pouco conhecido para reduzir o “stress”: aproximarmo-nos de outras pessoas.

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Créditos – Imagem Destaque: Claudia K / Shutterstock

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