Citroën Ami: Uma alternativa para mobilidade urbana

Citroën Ami: Uma alternativa para mobilidade urbana

Um carro compartilhado, 100% elétrico e que pode ser dirigido por qualquer pessoa acima dos 14 anos (pelo menos na França). Essa é a proposta do Citroën Ami, um veículo ultracompacto e que promete ser uma alternativa para a mobilidade em centros urbanos. Lançado recentemente pela montadora francesa, o modelo é baseado no Ami One Concept, apresentado no Salão de Genebra de 2019, e possui apenas 2,41m e comporta duas pessoas.

Por não ultrapassar os 45km/h, o modelo pode ser guiado por motoristas sem habilitação e a partir de 16 anos. Na França, a idade é ainda menor, e os jovens de 14 anos já são autorizados a conduzir este tipo de veículo. Além disso, por se tratar de um veículo que custa € 6 mil ou via um aluguel de longo prazo, com mensais de 19,90 € —além de um depósito de 2.644 euros —, o Citroën Ami já é considerado uma alternativa as bicicletas elétricas, scooters e patinetes. Para quem quiser alugar o modelo por um curto período de tempo, a Free2Move (empresa do Groupe PSA; dona das marcas Citroën, Peugeot, entre outras e que, recentemente, anunciou a fusão com a Fiat Chrysler – FCA, formando a 4º maior montadora do mundo) compartilha o Ami por 0,39 €/min ou por 40 €/dia, com  uma assinatura mensal de 9,90 € sem compromisso.

ém de todas as comodidades, o Citroën Ami — como falei anteriormente — é 100% elétrico e possui zero emissão de CO2. Para completar, o veículo pode ser carregado a partir de uma tomada elétrica padrão e a bateria atinge seu 100% com apenas 3 horas de carregamento, o que permite que o Ami tenha uma autonomia aproximada de 70 km.

Mas Covid-19 deve adiar o Citroën Ami

A pré-venda do Citroën Ami estava previsto para dia 30 de março, na França, e em seguida abriria para Alemanha, Bélgica, Espanha, Itália e Portugal. No entanto, os planos devem mudar um pouco. Na última sexta-feira (13), a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou que a Europa é o novo epicentro da pandemia do Covid-19. Antes do anúncio, a organização considerava a China como o epicentro da epidemia, mas o país tem registrado menos de 10 casos diários e o governo local já considera o fim do pico do surto no país.

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