Transexualidade: Burocracias, saúde e transfobia

Transexualidade: Burocracias, saúde e transfobia

Daniela Andrade é uma mulher transexual e ativista do movimento LGBT. Sendo considera uma das ativistas mais importantes da causa, Daniela dedica muito de seu tempo para disseminar conhecimento internet afora. A função da web como amplificadora de ideias é extremamente importante hoje em dia, e muito mais importante quando falamos sobre minorias. A internet dá voz e espaço para que essas pessoas falem, compartilhem suas ideias e experiências, transformando tudo em aprendizado.

A transexualidade é tratada como tabu em diversos ambientes, além de ser explorada de forma irresponsável por meios de comunicação de massa, quando uma pessoa como Daniela decide falar, tudo o que podemos fazer é prestar atenção em sua mensagem e aprender.

E por que trouxemos essa pauta para o Mês da Mulher? Porque, infelizmente, as pessoas que mais sofrem em todo esse processo, são as mulheres trans. Segundo a ONG Transgender Europe, nós somos considerados como o país que mais mata travestis e transexuais no mundo. E, quando essas pessoas não estão correndo riscos, elas estão envoltas em uma rotina repleta de burocracias que as impedem de simplesmente ser quem elas são.

Há alguns anos, Daniela participou de uma série de vídeos produzidos pelo Canal das Bee e confesso que fiquei um tanto surpresa com como a realidade de uma pessoa transexual é difícil no Brasil. Muitas vezes é importante estourar nossa bolha e se atentar a causas completamente fora das que estamos acostumados a tratar no dia-a-dia, por isso, separe um tempo do seu dia para assistir aos vídeos abaixo, onde Daniela fala sobre saúde, transfobia e as burocracias existentes para quem busca uma adequação de gênero:

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